Benefícios da babosa: como utilizar a planta

Benefícios da babosa: como utilizar a planta

A babosa – ou a Aloe vera, como é chamada mais formalmente – é uma planta suculenta, que tem o interior de suas folhas preenchido por algo que se parece com um gel transparente. As folhas apresentam uma parede verde rígida com pequenos relevos espinhentos em sua lateral.

Muito provavelmente, você já viu esse gel transparente sendo utilizado de diversas formas, mas quais são os benefícios da babosa de fato? É sobre isso que vamos falar hoje: os benefícios da babosa para nós e como utilizá-la.

 

Benefícios da babosa

O gel da Aloe vera tem aparência viscosa, sabor amargo e cheiro forte, sendo composto principalmente por água, vitaminas A, B, C e E, minerais (cálcio, potássio, magnésio e zinco) e aminoácidos. O gel é amplamente utilizado pelas indústrias cosmética, farmacêutica e alimentícia.

Por ser um gel cheio de nutrientes, são diversos os benefícios da babosa – e é sobre eles que vamos falar agora.

Ação anti-inflamatória e cicatrizante

Um dos benefícios da babosa é a presença de componentes como a acemanana no gel – um polissacarídeo que, de acordo com estudos, ajuda na cicatrização e na ação anti-inflamatória. Proteínas e glicoproteínas do gel também mostraram atividade anti-inflamatória, sendo também capazes de acelerar a cicatrização.

A babosa ainda mostrou eficácia na cicatrização de queimaduras; porém, não apresentou comprovadamente um efeito satisfatório contra queimaduras solares e como protetor solar.

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Tratamento de doenças

A Aloe vera também foi muito estudada para o tratamento de diversas doenças. Ou seja, outro dos benefícios da babosa é servir como uma planta medicinal no tratamento de certas condições, para além de feridas e inflamações.

A babosa em forma de creme apresentou eficácia no tratamento da psoríase (de grau leve à moderado), e há estudos que revelam que determinadas doses da Aloe vera podem ajudar na redução da glicose e do colesterol.

Os benefícios da babosa ainda foram vistos em situações como:

  • Melhora de sintomas de asma brônquica após o consumo de xaropes com o gel;
  • Tratamento da conjuntivite;
  • Tratamento do líquen a plano bucal e a plano vulvar – doença autoimune que provoca lesões e bolhas na parte interna da boca e na região da vulva;
  • Melhora de pacientes com colite ulcerativa ativa;
  • Cura mais rápida da herpes genital.

Por conta dos grandes benefícios da babosa, ela é amplamente usada na indústria farmacêutica em cremes, pomadas e géis.

Uso cosmético

Um dos benefícios da babosa é o seu poder hidratante – por isso, é muito comum seu uso na indústria de cosméticos e de higiene, estando presente em shampoos, condicionadores, cremes e sabonetes. A Aloe vera ainda é usada em alguns cremes pós-barba para uma cicatrização mais rápida dos possíveis cortes.

A babosa também é utilizada em alguns cremes dentais e enxaguantes bucais. O uso da planta em cremes dentais não apresentou diminuição significativa de placas e gengivites, mas teve alguns efeitos inibitórios contra microorganismos envolvidos em quadros de doenças bucais.

 

Efeitos colaterais

Os benefícios da babosa são diversos – mas também é importante se atentar aos seus efeitos colaterais, especialmente quanto ao seu consumo oral. O uso tópico do gel, seja o da planta fresca ou em algum cosmético, é relativamente mais seguro do que o seu consumo oral.

A utilização oral por gestantes não é recomendada, pois pode trazer riscos para a gestação por conta das antraquinonas, que estimulam o intestino grosso e podem acabar tendo efeitos negativos na musculatura do útero. Ainda por conta das antraquinonas, a babosa consumida em excesso pode causar diarréia, cólicas e náuseas.

Esse efeito de estimulação do intestino grosso era tido como um dos benefícios da babosa, porque assim o gel era utilizado como laxante. Contudo, atualmente não é recomendado a utilização da planta dessa forma, já que causa muitas dores, além de perda de eletrólitos – que são, resumidamente, minerais dissolvidos no sangue. Essa perda pode causar disfunções no coração e no cérebro, o que não é nada benéfico.

Ainda há alguns estudos que discutem a possibilidade do desenvolvimento de hepatite aguda pelo uso crônico de Aloe vera. Exatamente pelos riscos do uso oral, a ANVISA proibiu, em 2011, o uso da babosa em sucos e alimentos diversos.

 

Como usar a babosa?

Com o fim de garantir os benefícios da babosa, vamos entender melhor como usar o gel da Aloe vera. Lembramos que o mais seguro é a utilização tópica, como cosmético, em sua pele e cabelos. Ainda recomendamos que não se utilize o gel de babosa em caso de lesões na pele ou doença cutânea, evitando possíveis efeitos colaterais.

Para conseguir o gel, é importante que você tenha uma folha fresca de babosa. Com a folha em mãos, corte-a ao meio e retire o gel com uma colher ou outro utensílio.

Você pode preparar uma mistura de babosa e creme capilar (ou outros componentes naturais, como mel ou óleos específicos) para a aplicação no cabelo. Para a utilização na pele, prefira aplicar em sua forma pura, assim você aproveita melhor os benefícios da babosa.

Se você precisar de um esfoliante, misture o gel da babosa com um pouquinho de açúcar e espalhe suavemente na área requerida.

Mas e aí? Você gostou desse texto sobre os benefícios da babosa? Se sim, vem acompanhar mais do nosso conteúdo do Receitas Nestlé e se nutrir de informações!

Perguntas frequentes

Quais são os benefícios da babosa?

Os benefícios da babosa incluem:

Ação anti-inflamatória e cicatrizante;

Ação antimicrobiana;

Redução de glicose e colesterol do sangue;

Tratamento de doenças;

Efeito hidratante para a pele e os cabelos.

Pode tomar babosa?

p>Ainda não temos como mensurar doses seguras de Aloe vera para o uso oral. Por isso, o uso oral dessa espécie não é recomendado, por conta dos efeitos colaterais que podem ser nocivos.

Pode passar babosa no cabelo?

Sim! A babosa é um ótimo hidratante, protegendo os fios e o couro cabeludo. Você pode utilizar com a união de cremes ou outros produtos naturais que nutrem os fiso – como frutas, mel, iogurtes naturais e óleos.

Contribuição de:

Carla Lemos

Carla Lemos

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