Dicas
- Se preferir usar pão de forma, 6 fatias correspondem a 3 pães franceses.
- Se desejar, depois de bater o pudim, misture meia xícara (chá) de uvas-passas sem sementes e continue seguindo a orientação da receita.
Pudim de Leite MOÇA e pão francês amanhecido
- Se preferir usar pão de forma, 6 fatias correspondem a 3 pães franceses.
- Se desejar, depois de bater o pudim, misture meia xícara (chá) de uvas-passas sem sementes e continue seguindo a orientação da receita.
Baunilha, caramelo, chocolate, nozes, e um café bem quente! O pudim de pão é uma sobremesa clássica que combina simplicidade e sabor irresistível. Feito com pão amanhecido, leite, ovos e açúcar, ele transforma ingredientes básicos em uma sobremesa cremosa com uma textura suave. É uma forma prática e deliciosa de reaproveitar pães que sobraram e dar a eles uma nova vida.
Ideal para o café da tarde ou como sobremesa de um bom almoço de domingo, o pudim de pão agrada pelo seu sabor caseiro e aconchegante. Confira dicas de como deixar o
eu pudim de pão ainda mais delicioso!
É importante lembrar que a técnica do banho-maria e a cobertura com papel alumínio são necessárias principalmente para pudins delicados e cremosos, como o pudim de pão ou o pudim de leite condensado. Outros tipos de pudins, como os pudins de gelatina ou pudins mais densos, podem não exigir esses cuidados específicos durante o cozimento.
O rendimento de um pudim de 1 kg pode variar, dependendo do tamanho das porções servidas. Como referência geral, considere que um pudim de 1 kg pode servir em média de 8 a 10 pessoas, considerando porções individuais moderadas.
No entanto, é importante levar em conta que algumas pessoas podem preferir uma porção maior, enquanto outras podem preferir uma porção menor. Além disso, se o pudim for servido junto com outras sobremesas, o rendimento pode ser maior.
Para calcular o número exato de porções, é útil considerar o tamanho das fatias servidas e a preferência individual das pessoas. Lembre-se de que essas são apenas estimativas e o rendimento real pode variar dependendo de fatores individuais e das porções servidas.
Antes de conhecermos a história do pudim de pão em si, é preciso entender a origem muito particular do pudim. Dá para acreditar que a linguiça tem relação direta com essa sobremesa tão deliciosa? Como algo salgado e feito de carne pode estar relacionado ao famoso doce? Vamos então à origem do termo.
Em alguns países, especialmente nos de línguas saxônicas (como inglês e alemão), “pudding” é sinônimo de embutido de carnes. Já a palavra que deu origem à portuguesa “pudim” vem do francês “boudin”, que é uma variação de “bottelus”, termo em latim usado para se referir à salsicha ou linguiça. Existe, inclusive, uma linguiça feita à base de sangue chamada de “black pudding”, em inglês, ou “boudin noir”, em francês.
Mas como esse termo começou a ser usado para se referir ao doce açucarado presente nos almoços e jantares de milhões de brasileiros? A resposta está na técnica, mais especificamente, no banho-maria. Vários pratos da Grã-Bretanha eram preparados assim, enrolados em uma capa feita de tripas de animais ou tecidos. Não demorou para que qualquer prato feito em banho-maria começasse a ser chamado de “pudding” ou “pudim”.
As navegações fizeram com que esse prato ficasse famoso em outros países, como Portugal. No entanto, por lá o nome acabou sendo usado exclusivamente para doces, especialmente na receita que envolvia leite e ovos, criada nos conventos. Aqui no Brasil, a receita se popularizou no início do século XX, com o sucesso do leite condensado em lata.
O termo, inclusive, demorou para pegar por aqui. O primeiro registro data do século XIX, em manuscritos do padre Joaquim Cardoso e Brito: em “Doces e Manjares do Século 19”, há a receita de um delicioso “podim” de leite, que depois viraria o pudim que todos conhecemos.
O nome até hoje é usado em algumas culturas para salsichas e linguiças, mas em Portugal ele começou a ser utilizado para definir a receita do doce, por conta do seu preparo em banho-maria.
A sobremesa acabou se tornando bem popular na França e na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX. A receita brasileira é mais parecida com a inglesa, mas, diferente do “bread pudding” deles, em que o pão amanhecido é assado quase seco, por aqui o pão é banhado em leite e outros líquidos, para formar uma pasta mais homogênea.
É um prato tipicamente familiar, sem muito espaço nos restaurantes, uma vez que é uma forma de aproveitar as sobras do pão amanhecido não muito desejado. Nossas mães e avós que são espertas em transformar esses restos esquecidos em um prato saboroso!
Maravilhoso. Ficou super molhadinho e com gostinho de quero mais.