SUSTENTABILIDADE
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COMENTÁRIO DO CONSUMIDOR
Era noite de Natal, e a casa estava cheia daquele aroma doce que só a cozinha da vó sabia exalar. O Pavê de Nozes já era tradição — um doce que parecia encapsular todo o amor que ela derramava em cada prato.
A receita não era apenas sobremesa; era um elo entre gerações. Vó contava que aprendeu com sua mãe, usando as nozes que caíam no quintal da fazenda. “Cada noz tem uma história”, dizia, enquanto as quebrava com cuidado. E talvez fosse verdade, porque cada colherada parecia um abraço quentinho.
Lembro-me de como ela servia o pavê com um sorriso nos olhos, esperando aquele inevitável trocadilho: "É pavê ou pra comer?" Era sempre a deixa para uma risada geral, quebrando o gelo entre os tios que discutiam política e os primos que disputavam o videogame.
O doce trazia à tona memórias e criava novas. Enquanto saboreávamos as camadas cremosas e crocantes, as histórias da família fluíam: o Natal em que faltou luz e jantamos à luz de velas; o dia em que o primo pequeno derrubou o pavê, e a vó fez outro na hora com o que tinha na despensa.
Hoje, faço o pavê com minhas próprias mãos, mas sigo à risca o jeito dela, até na pitada extra de baunilha que ela jurava ser o “toque mágico”. Não tem erro: cada Natal, ao servir essa sobremesa, sinto que a vó está ali, entre nós, lembrando que as melhores receitas da vida são feitas de amor, partilha e um pouco de açúcar.